Apesar dos gargalos, maior parte das organizações pretende elevar investimentos em eficiência energética

De acordo com pesquisa divulgada no início de maio, 53% das empresas brasileiras estão interessadas em direcionar mais recursos para eficiência energética nos próximos 12 meses. O Brasil está na sétima colocação no ranking.

No cenário global, em 2022 houve elevação de 62% no percentual de organizações que pretendem aumentar os investimentos em eficiência energética, energia renovável ou tecnologia de edifícios inteligentes. Os índices se aproximam do patamar pré-pandemia.

Os resultados contemplam as respostas de mil participantes em todo o mundo entre novembro e dezembro de 2021.

A pesquisa também apontou que as organizações ainda enfrentam desafios na hora de avançar com iniciativas de sustentabilidade em áreas-chave. Aproximadamente dois terços dos entrevistados afirmam que têm dificuldades em escalar sustentabilidade em edifícios, regiões geográficas ou unidades de negócios.

“Essa estratégia é fundamental para que as empresas não apenas sobrevivam, mas prosperem. Tecnologias inovadoras de bombas de calor são ferramentas cruciais para líderes que desejam ficar à frente dos desafios e oferecer novas oportunidades a seus negócios ou organizações”, afirmou a executiva Katie McGinty.

Aceleração no progresso global

O investimento planejado na geração ou armazenamento de energia cresceu expressivamente nos últimos cinco anos, alavancado, principalmente, pela necessária resposta à meta global de descarbonização.

Apontando um crescimento de 7% em relação a 2021, um terço dos entrevistados demonstraram intenção de substituir os equipamentos de aquecimento a combustíveis fósseis pela tecnologia de bombas de calor em 2023.

A liderança entre os países que planejam investimentos em edifícios verdes permaneceu com Estados Unidos e Europa. A maior parte dos entrevistados que já possuem certificação de edifício verde e desejam ter um edifício dano zero em termos de energia ou carbono nos próximos dez anos está nos Estados Unidos.

O Reino Unido lidera na quantidade de organizações que estabeleceram metas públicas de redução de energia/carbono — com 46% de intenções estabelecidas.

Entre os países pesquisados, o Reino Unido, a França e o Japão têm o maior grupo de entrevistados que esperam aumentar os investimentos em eficiência energética, energia renovável ou tecnologia de edifícios inteligentes no próximo ano.

Gargalos na ampliação da sustentabilidade

As principais barreiras apontadas pelos sujeitos da pesquisa para corrigir o curso das mudanças climáticas são:

  • falta de recursos para financiar as melhorias (25%) ou a incerteza quanto ao retorno do investimento (23%);
  • falta de tecnologia como um dos obstáculos aos esforços de escalonamento da sustentabilidade (mais de 50%).

No espectro global, as barreiras não variaram nos últimos cinco anos, destacando a oportunidade de catalisar ações mais céleres por meio de soluções inovadoras.

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